Bitcoin a US$ 200 mil? Veja o que diz David Duong, da Coinbase, sobre criptomoedas
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Acompanhe ao vivo a cobertura do evento Onde Investir 2025:
Termina o evento Onde Investir 2025. O InfoMoney agradece aos convidados e a todos que acompanharam os debates
Termina o painel sobre bitcoin com David Duong, da Coinbase
O sucesso dos ETFs à vista de Bitcoin
“Eu diria que, por qualquer métrica, esses ETFs têm sido instrumentos extremamente bem-sucedidos”, disse Duong.
Criptomoedas podem aumentar a diversificação de um portfólio?
As criptos devem ser analisadas não apenas sob a perspectiva de risco-retorno, mas também sob o aspecto da diversificação, segundo Duong. “A cada ponto percentual adicional que você investe em (cripto), o nível de diversificação do portfólio aumenta de forma rápida e linear. Isso significa que, ao adicionar 1%, você obtém cerca de 1,2% a mais de diversificação”.
Há potencial significativo para alta do Bitcoin, diz Duong
O Bitcoin (BTC) é negociado próximo dos US$ 100 mil na noite desta quinta-feira (16). Duong falou que “há um potencial significativo de alta” para este ano, mas que esse crescimento não “será puramente linear”.
União entre IA e criptos será um dos grandes destaques do ano
Para o head de research, os agentes de IA são um dos grandes destaques do ano no mercado cripto. Esses sistemas, falou, poderiam transformar a maneira como exchanges descentralizadas (plataformas baseadas em blockchain que coordenam as negociações de criptoativos entre os usuários) funcionam.
DeFi não está “morto”, diz Duong
As finanças descentralizadas (DeFi) – nome dado ao conjunto de serviços e produtos financeiros que rodam em uma blockchain – não estão “mortas”, segundo Duong. “Na verdade, estamos vendo o DeFi ressurgir, embora eu não ache que ele tenha realmente desaparecido”.
Staking pode ser incluído nos ETFs de Ether em 2025
O head global de research da Coinbase acredita que a possibilidade do staking (método de renda passiva) ser incluído nos ETFs (fundos de índice) de Ethereum (ETH) neste ano poderia respingar no preço da segunda maior criptomoeda do mercado.
Precisamos observar com atenção caso da MicroStrategy, diz Duong
A estratégia da MicroStrategy de adicionar Bitcoin é vista com cautela por alguns players do setor porque a empresa se vale de operações alavancadas. Duong disse que não acha que isso vá criar um problema nesse momento, mas falou que é “algo que precisamos observar com atenção”.
Empresas comprando Bitcoin?
Empresas como a MicroStrategy, sediada nos Estados Unidos, têm ampliado suas reservas com Bitcoin. Contudo, segundo Duong, embora a perspectiva seja promissora, é importante manter uma visão realista. Ele destaca que, para muitas empresas menores que estão considerando adicionar Bitcoin às suas reservas, ainda persistem desafios relacionados à segurança e outras preocupações semelhantes.
Reserva estratégica de Bitcoin é um catalisador de preço
Alguns países, como Estados Unidos, Chile, Alemanha e até o Brasil, estão debatendo a possibilidade de criar reservas de Bitcoin. Para Duong, caso essa proposta seja concretizada, ela representará uma “grande transformação internacional” e atuará como um “importante catalisador” neste ano.
Há ainda muito a ser feito no mercado cripto, segundo Duong
“Acredito que ainda há muito a ser feito no espaço cripto, especialmente no aspecto regulatório”, disse Duong
O que explica o rali do Bitcoin?
“Acho que o rali (do Bitcoin) dos últimos meses tem sido, na verdade, sobre todos os outros começarem a alcançar o que os defensores das criptomoedas acreditam há anos. E isso é a ideia de que (cripto) é uma classe de ativos bem estabelecida e com real poder de permanência, algo que todos nós já acreditávamos”, disse David Duong, head de research global da Coinbase.
Começa o painel “Bitcoin a US$ 200 mil? Para onde vai a cripto em 2025”, com David Duong, da Coinbase
Termina o painel sobre fundos imobiliários e ações de dividendos
Quais são os papéis que Bacci está comprando?
“Estou olhando para fundos de papel, com a Selic subindo”, diz.
Uma dica de Luiz Barsi Neto para o investidor mais iniciante
“É importante colocar processos e metas para ver onde você quer chegar”, afirma Barsi Neto.
ETF é porta de entrada?
Para Luiz Barsi Neto, sim. O investidor pode passar a ter acesso através de cotas menores, então podem ser uma porta de entrada para exposição em Brasil e em América.
Como evitar armadilhas em fundos imobiliários?
As armadilhas mais clássicas, de acordo com Bacci, são dívidas muito grandes e pensar que fundos imobiliários são como renda fixa. “Fundos que tem calote de inquilino, tem calote de credor ou problema no agro, teremos problema no rendimento”.
“Teremos um ano desafiador mas também teremos muitas oportunidades”, diz Barsi Neto
Reinvestimento de dividendos é segredo para construção de patrimônio, na estratégia de Barsi Neto
Para Barsi Neto, a construção do patrimônio através do recebimento de dividendos envolve o reinvestimento constante. Mesmo que, em um início, o valor recebido pareça pequeno, é importante pensar no percentual que é recebido, segundo o investidor.
“Há muitos papéis descontados e testamos mesclar setores que são perenes na Bolsa”, diz Barsi Neto
Dentre os setores que Barsi Neto cita como perenes, estão seguros, energia, bancos e saneamento. “Quase todos os papéis que estão no mercado são negociados abaixo do patrimônio”, afirma.
Onde apostar em FIIs neste momento?
Para Bacci, os fundos de papel são os ideais nesse momento, travando a taxa atual. Além de fundos imobiliários, ele cita também fundos de infraestrutura com boas oportunidades atualmente.
“É possível travar o retorno atual e seguir recebendo assim”, diz André Bacci sobre FIIs
Quando a renda fixa cai, o rendimento também, já o fundo imobiliário não, na visão de André Bacci. “Dá para travar o retorno em um momento e ter ele para todo o sempre”, diz.
“Nossa Bolsa brasileira é um celeiro de oportunidades”, diz Luiz Barsi Neto
Ao procurar ativos de ações fora da Bolsa brasileira, Luiz Barsi Neto considera que a nossa Bolsa é mais barata. “Para quem vive da renda passiva, não tem cenário melhor”, afirma.
Começa o painel sobre fundos imobiliários e dividendos, com os especialistas André Bacci e Luiz Barsi Neto
Termina o painel com Leonardo Otero, da Arbor Capital, no primeiro Stock Pickers do ano
TSMC é negócio mais bem posicionado na carteira da Arbor
Segundo Otero, como a empresa produz para todo o mercado de semicondutores, investir nela é o mesmo que investir no setor, espinha dorsal para o futuro. Hoje, a gestora já não possui mais ações da Nvidia em sua carteira, mas a TSMC é, por exemplo, a produtora de chips da Nvidia.
O fato de a companhia ser sediada em Taiwan incomoda a gestora, devido a sinalizações da China de anexar a região. “Se fosse uma empresa americana, estaria completamente em outro preço”, avalia. No entanto, é difícil substituir a TSMC hoje. Para Otero, em uma eventual invasão da China, a empresa seria capaz de simplesmente desligar as fábricas.
Investimos muito no exterior, mas há bons investimentos em Brasil, diz Otero
“Brasil está barato hoje. Mas ainda exige atenção sobre questão fiscal. Como não somos trader, precisa ver que está barato, mas qual o horizonte disso?”, afirma o gestor.
Por que a Arbor abandonou sua posição na China?
“Deixou de ser um pais capitalista, que respeita contratos. Olhar contabilidade, múltiplos de resultados é um pouco ingênuo, um pouco difícil”, avalia Otero sobre ter deixado de investir no país.
Para ele, após capturar bons resultados na China entre 2017 e 2021, a gestora abriu mão de uma posição e hoje tem 80% do portfólio nos Estados Unidos, 10% em Taiwan e 10% no Brasil.
Questões geopolíticas são importantes para o negócio
Gestor diz que está acompanhando conflitos, mas prognósticos são difíceis. “[O conflito entre] China e EUA não tem solução a curto prazo. Rússia e Ucrânia têm todo um debate por traz ainda, e Israel e Gaza estão se acertando agora”, avalia. Em sua visão, cenário está melhorando.
“Na margem, parece estar melhorando”, diz Otero sobre conflitos geopolíticos
Gestor cita conflitos entre Israel e Hamas, Estados Unidos e China e Rússia e Ucrânia.
Juros americanos preocupam, mas empresa olha para horizonte de 5 anos, diz Otero
Segundo Otero, gestora navega por meio de elevações nos juros e curvas futuras olhando principalmente em um prazo mais longo. Embora quedas ou aumentos dos juros americanos tenham impacto imediato no preço das ações, Arbor busca encontrar empresas com fundamentos micro que levem a retornos de 15% de retorno em dólares.
“Estados Unidos conseguem, de forma estrutural, reunir características de contorno que torna o ambiente muito pró-negócios”
Para o cofundador da Arbor Capital, Leonardo Otero, país tem características que atraem a mão de obra qualificada. Entrada de Trump, é um contexto positivo, em sua avaliação, por ser favorável ao empresariado, em contraste a críticas de excesso de regulamentação pelas quais o governo Biden passou.
Começa o painel do Stock Pickers “Ações para 2025”, com Leonardo Otero, da Arbor Capital
Termina o painel com o economista Marcos Lisboa
Temas fundamentais de curto e de longo prazo para crescimento do país, para Marcos Lisboa
O primeiro, em sua visão, é “parar com oportunismo de curto prazo”, citando erros de alocação de recursos no Rio de Janeiro. O segundo tema é segurança jurídica, para garantir que não haja tamanha volatilidade nas regras. Além disso, o Brasil é um país carente de infraestrutura, para o economista, e falta de investimentos prejudica o crescimento. “Para que não se gere essa insegurança tão danosa para nosso crescimento”.
“O SUS é um sucesso e o governo poderia apoiar mais o SUS”, diz Marcos Lisboa
O economista citou alguns programas que considera de sucesso, como o SUS e o PAF. No entanto, cita a educação como impactada negativamente com políticas velhas e sem avaliação de resultado. “Educação no Brasil é um caso de fracasso”, considera.
“A gente confunde tamanho da empresa com tamanho do acionista”, diz Marcos Lisboa
Dentre os exemplos, o economista cita empresas grandes que tem como grandes acionistas fundos de pensão. “Os fundos são gigantescos mas os cotistas são pequenos, esse é um segredo do mercado de capitais e um segredo dos países que deram certo”, afirma Marcos Lisboa. Em oposição, há empresas muito menores que tem menos acionistas, que, em comparação, tem muito maior participação.
Os empreendedores se protegem pouco e, as vezes, não criam mecanismos de proteção
Como os preços no Brasil variam muito, empreendedores devem criar mecanismos de proteção para lidar com oscilações no Brasil. “Há insegurança sobre marcos regulatórios, logística, há oportunidades imensas para que o país supere esse histórico de volatilidade imensa”, diz.
“O Brasil é um país de sobe e desce, é a vida que a gente tem”, afirma Marcos Lisboa
“Exageraram no otimismo e, agora, estão exagerando no pessimismo”, diz Marcos Lisboa
“Tecnicamente, era claro desde o começo que o arcabouço não ia parar de pé”, diz o economista. Em sua visão, foi dado o benefício da dúvida sobre o arcabouço e, por otimismo, as contas foram desprezadas. “Agora, estão exagerando no pessimismo”, afirma.
Qual o caminho para que investidores voltem a acreditar?
Para o economista, no curto prazo é importante garantir que o fiscal não saia de controle. A maneira hoje que o Estado usa para pagar suas dívidas é considerada disfuncional pelo economista. “A discussão no Brasil não é cortar gastos, é limitar o crescimento do gasto ou não”, afirma. Se for limitado o crescimento de gasto, é possível pensar em queda de juros
“O problema é a perspectiva de futuro”, diz Marcos Lisboa, sobre cenário atual
O economista Marcos Lisboa afirma que as expectativas para o governo eram muito positivas. “A expectativa era juros para baixo e câmbio controlado e deu errado”, diz.
Começa o painel sobre os fatores que afastam investidores do país, com o economista Marcos Lisboa
Último painel será “Bitcoin a US$ 200 mil? Para onde vai a cripto em 2025”, com David Duong, da Coinbase
O último painel do dia do Onde Investir 2025 será totalmente dedicado ao assunto que levanta tanto interesse como dúvidas ao mesmo tempo: o bitcoin. Qual é a tendência para a criptomoeda que disparou no final do ano passado? O chefe global de pesquisa da Coinbase, David Duong, mostrará estudos feitos pela empresa sobre a evolução do mercado de criptomoedas. Com mais de 15 anos de experiência em instituições como HSBC e Santander, Duong discutirá perspectivas de crescimento e desafios no mercado de criptoativos.
No terceiro painel, os especialistas André Bacci e Luiz Barsi Neto falam sobre os melhores FIIs e ações de dividendos
Os fundos imobiliários (FIIs) são um dos temas do debate no terceiro painel do dia do Onde Investir 2025. Para falar sobre o primeiro tema, o evento contará com André Bacci. Autor do livro “Introdução aos Fundos de Investimento Imobiliários”, ele construiu sua independência financeira exclusivamente com rendimentos de FIIs e poderá falar sobre os melhores opções deles bem como ações de dividendos para viver de renda em 2025. No mesmo painel, Luiz Barsi Neto, sócio do escritório Barsi Investimentos, vai falar sobre dividendos. Com 40 anos de carreira no mercado financeiro, seu escritório tem hoje cerca de R$ 1 bilhão sob custódia.
Leonardo Otero, da Arbor Capital, é o convidado do painel “Stock Pickers: Ações para 2025”
No segundo debate do evento online Onde Investir 2025, Leonardoçero, fundador da Arbor Capital, vai compartilhar sua visão sobre as melhores ações deste ano. Otero lidera o fundo que se destacou pelo pioneirismo ao investir em ativos no exterior, entregando uma rentabilidade superior a 20% nos últimos 10 anos.
Primeiro painel de hoje terá o economista Marcos Lisboa discutindo o que o investidor estrangeiro pensa do Brasil
No primeiro painel do evento online Onde Investir 2025 nesta quinta-feira (16), o economista Marcos Lisboa vai discutir se o investidor estrangeiro desistiu realmente do Brasil e sob quais condições ele poderia voltar. Formado em Economia com doutorado pela Universidade da Pennsylvania e ex-presidente do Insper, Lisboa foi secretário de Política Econômica no primeiro governo Lula e é especialista em política fiscal.
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