Simpress descentraliza logística
A Simpress, uma das maiores empresas de outsourcing de equipamentos de TI do Brasil, apostou numa maior descentralização da sua logística, aumentando muito a sua presença local. Nos últimos anos, a empresa passou de ter quatro centros de distribuição...
A Simpress, uma das maiores empresas de outsourcing de equipamentos de TI do Brasil, apostou numa maior descentralização da sua logística, aumentando muito a sua presença local.
Nos últimos anos, a empresa passou de ter quatro centros de distribuição, um em Santa Catarina e três em São Paulo, para uma rede mais ampla, agregando sete hubs e 50 mini-hubs nas principais capitais e regiões do Brasil.
A empresa não abre a metragem de cada localização, apenas uma cifra total de 20 mil metros quadrados, mas fica claro que a maior parte do espaço fica nos grandes CDs: os chamados hubs tem a partir de 100 metros quadrados (um apartamento médio) e os mini-hubs começam em 10 metros (uma salinha).
Mesmo que não agreguem muitos metros, os novos locais aumentam muito a cobertura, com os sete hubs espalhados em Santa Catarina, Espírito Santo, Brasília, Paraná, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul e os mini-hubs em todo o Brasil, em localizações não reveladas.
A ampliação da cobertura logística começou em 2023 e está sendo concluída neste mês. Mistérios à parte, a nova estratégia da Simpress já está entregando alguns resultados.
“Com os novos hubs e mini-hubs, cerca de 85% da demanda emergencial de peças e equipamentos será atendida localmente com ainda mais agilidade e eficiência”, afirma Vittorio Danesi, CEO da Simpress.
É preciso ter em mente a complexidade da operação da Simpress, que tem no momento 700 mil dispositivos alocados (principalmente notebooks, smartphones e impressoras), o triplo de quatro anos atrás, com clientes espalhados por 4 mil cidades (o país todo tem cerca de 5,5 mil).
A Simpress faz uma entrega de dispositivo a cada 12 segundos, o que totaliza cerca de 3 mil entregas por dia, 60 mil por mês e mais de 700 mil por ano, para clientes em todo o país.
Quando são consideradas todas as movimentações (recebimento, envio, transferência e retirada), esse número sobe para 2,5 milhões por ano – entre novos equipamentos, insumos, peças para manutenção, etc.
“As vantagens do outsourcing são tantas que, a partir do momento que uma companhia começa, ela não volta atrás em relação a esse modelo. Estamos confiantes de que chegamos próximos de um momento de virada, em que o outsourcing de notebooks e smartphones vai se tornar dominante, assim como o de impressoras se tornou há mais de duas décadas no país, quando fomos pioneiros nesse modelo de negócio", afirma Danesi.
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