O varejo e a capacidade de criar valor em cada interação
Encerra-se o maior evento de varejo do mundo! Após três dias intensos de palestras, a NRF 2025 possibilitou que as marcas e profissionais conseguissem participar de discussões que devem moldar as perspectivas do varejo global para esse e para os próximos anos. O assunto da vez foi a força transformadora da inteligência artificial. Se no último ano o tema era vago e sem muitas aplicações, esse ano foi a oportunidade de ver como a IA... O post O varejo e a capacidade de criar valor em cada interação apareceu primeiro em Meio e Mensagem - Marketing, Mídia e Comunicação.
Encerra-se o maior evento de varejo do mundo! Após três dias intensos de palestras, a NRF 2025 possibilitou que as marcas e profissionais conseguissem participar de discussões que devem moldar as perspectivas do varejo global para esse e para os próximos anos.
O assunto da vez foi a força transformadora da inteligência artificial. Se no último ano o tema era vago e sem muitas aplicações, esse ano foi a oportunidade de ver como a IA pode ser usada em diversas frentes para gerar experiências ainda mais qualitativas para o consumidor. Neste direcionamento, ficou claro que é preciso reinventar as lojas físicas para que elas incorporem o digital e permitam que o unified commerce aconteça em todo o seu potencial.
O último dia de NRF trouxe à tona um grande resumo do que foi visto nos primeiros dias, e, na minha visão, dois painéis se destacaram, trazendo visões complementares sobre o futuro do setor.
“Slow Retail”: uma nova perspectiva para lojas físicas
Lee Peterson, EVP de Thought Leadership da WD Partners, um dos palestrantes mais esperados da NRF, levantou uma questão importante: os maiores desafios do varejo contemporâneo e a pressão por rapidez em um mundo dominado pela conveniência do e-commerce.
No entanto, Lee focou no conceito de “slow retail”, que, na visão dele, é a ideia de oferecer uma abordagem que propõe transformar lojas físicas em destinos que vão além da transação, oferecendo experiências únicas e memoráveis.
Entendo, ao olhar para este panorama de agilidade, que a competição no varejo não é apenas com outras marcas, mas contra o tempo dos consumidores. Ao invés de tentar superar a rapidez da Amazon e de grandes marcas, as lojas devem se concentrar em oferecer algo que o e-commerce não consegue: conexão emocional, autenticidade e criatividade.
IA e o futuro do varejo: transformação em escala global
É claro que o varejo, para quem quer se diferenciar, precisa olhar para as conexões com os consumidores, mas não podemos deixar a IA de lado – e nem seria possível. O painel “Future of Retail Intelligence: 10 AI Trends Shaping 2025 and Beyond” foi uma prova de como a IA está revolucionando o setor.
Entre os destaques, a precificação dinâmica e as previsões de demanda granulares se mostraram avanços promissores. Na jornada de consumo, é possível ver que a IA não apenas otimiza a cadeia de suprimentos, mas também permite personalizar experiências de compra e aumentar a fidelidade dos clientes.
A NRF 2025 evidenciou que o varejo está em um momento de transformação profunda, onde a tecnologia e especialmente a IA, desempenha um papel central. Desde a criação de experiências imersivas nas lojas físicas até a otimização de processos com inteligência artificial.
O ponto em comum entre todas as discussões foi a importância de alinhar inovação tecnológica com propósito. A IA não é apenas uma ferramenta para eficiência; é um catalisador para experiências personalizadas, decisões mais assertivas e, acima de tudo, uma conexão mais profunda com os consumidores.
O varejo caminha para uma definição da capacidade de criar valor em cada interação. E, nesse cenário, a inteligência artificial se consolida como a peça-chave para o sucesso.
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