Imposto de Renda: além de movimentação financeira, malha fina considera outros dados e tem mais de 160 filtros de checagem
Fisco checa, com a ajuda de supercomputadores e de inteligência artificial, uma quantidade enorme de informações dos contribuintes. Objetivo é combater a sonegação. O acompanhamento da movimentação financeira dos contribuintes pela Receita Federal, que ganhou atenção neste começo de ano com mudanças anunciadas pela governo, é apenas um dos itens checados pela malha fina do Leão na declaração anual do Imposto de Renda (IRPF). Depois de anunciar a ampliação da fiscalização de transferências de valores, incluindo "fintechs" e instituições de pagamento — como "maquininhas", englobando dados do PIX —, o governo recuou da medida por conta de fake news e de críticas nas redes sociais. Além das movimentações financeiras, o Fisco checa, com a ajuda de supercomputadores e de inteligência artificial, uma quantidade enorme de informações dos contribuintes. Ao todo, são mais de 160 filtros de checagem de dados na declaração do Imposto de Renda, que tem de ser entregue todos os anos. Em 2024, quem recebeu mais de R$ 30,6 mil, no ano anterior, teve deve declarar. Governo propõe limitar isenções do Imposto de Renda por razão de saúde LEIA TAMBÉM G1 visita supercomputador da Receita que analisa declarações do IR; veja vídeo Imposto de Renda: governo deve ampliar faixa de isenção para R$ 3.036 em 2025 Alguns cruzamentos são mais simples, como CPF, endereço, dependentes, ou seja, informações pessoais. Outros cruzamentos referem-se a informações financeiras. Entre as informações obtidas e checadas pela Receita, estão: rendimentos; movimentações financeiras no PIX (acima de R$ 2 mil por mês); pagamentos no débito (acima de R$ 2 mil por mês); cartões de crédito (acima de R$ 2 mil por mês); aluguéis; despesas médicas (titular e dependentes, com recibos digitais a partir de 2025); mercado acionário e criptoativos; automóveis; aplicações em renda fixa; número de dependentes; despesas com educação (titular e dependentes); previdência complementar; gastos com empregados domésticos, informações sobre imóveis, incluindo compra e venda; carnê leão; bens no exterior; deduções de incentivo cultural; contribuição a entidades beneficentes. O objetivo é saber se os valores declarados no Imposto de Renda estão corretos, ou se eles precisam ser ajustados. Quando isso ocorre, os contribuintes caem na malha fina do Leão e têm de enviar declarações retificadoras e pagar a diferença ao governo. Caso não concorde, o contribuinte tem de apresentar documentos ao Fisco para comprovar que está correto. No ano passado, mais de 1,4 milhão de contribuintes caíram na malha fina. Desse total, 1,04 milhão (ou 71%) tinham imposto a restituir. Imposto de Renda 2024: Saiba como evitar cair na malha fina
Fisco checa, com a ajuda de supercomputadores e de inteligência artificial, uma quantidade enorme de informações dos contribuintes. Objetivo é combater a sonegação. O acompanhamento da movimentação financeira dos contribuintes pela Receita Federal, que ganhou atenção neste começo de ano com mudanças anunciadas pela governo, é apenas um dos itens checados pela malha fina do Leão na declaração anual do Imposto de Renda (IRPF). Depois de anunciar a ampliação da fiscalização de transferências de valores, incluindo "fintechs" e instituições de pagamento — como "maquininhas", englobando dados do PIX —, o governo recuou da medida por conta de fake news e de críticas nas redes sociais. Além das movimentações financeiras, o Fisco checa, com a ajuda de supercomputadores e de inteligência artificial, uma quantidade enorme de informações dos contribuintes. Ao todo, são mais de 160 filtros de checagem de dados na declaração do Imposto de Renda, que tem de ser entregue todos os anos. Em 2024, quem recebeu mais de R$ 30,6 mil, no ano anterior, teve deve declarar. Governo propõe limitar isenções do Imposto de Renda por razão de saúde LEIA TAMBÉM G1 visita supercomputador da Receita que analisa declarações do IR; veja vídeo Imposto de Renda: governo deve ampliar faixa de isenção para R$ 3.036 em 2025 Alguns cruzamentos são mais simples, como CPF, endereço, dependentes, ou seja, informações pessoais. Outros cruzamentos referem-se a informações financeiras. Entre as informações obtidas e checadas pela Receita, estão: rendimentos; movimentações financeiras no PIX (acima de R$ 2 mil por mês); pagamentos no débito (acima de R$ 2 mil por mês); cartões de crédito (acima de R$ 2 mil por mês); aluguéis; despesas médicas (titular e dependentes, com recibos digitais a partir de 2025); mercado acionário e criptoativos; automóveis; aplicações em renda fixa; número de dependentes; despesas com educação (titular e dependentes); previdência complementar; gastos com empregados domésticos, informações sobre imóveis, incluindo compra e venda; carnê leão; bens no exterior; deduções de incentivo cultural; contribuição a entidades beneficentes. O objetivo é saber se os valores declarados no Imposto de Renda estão corretos, ou se eles precisam ser ajustados. Quando isso ocorre, os contribuintes caem na malha fina do Leão e têm de enviar declarações retificadoras e pagar a diferença ao governo. Caso não concorde, o contribuinte tem de apresentar documentos ao Fisco para comprovar que está correto. No ano passado, mais de 1,4 milhão de contribuintes caíram na malha fina. Desse total, 1,04 milhão (ou 71%) tinham imposto a restituir. Imposto de Renda 2024: Saiba como evitar cair na malha fina
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