Brasileira deixa comando do Bumble
A brasileira Lidiane Jones deixará o comando do Bumble, aplicativo de relacionamentos criado por ex-funcionários do Tinder, do qual é Chief Executive Officer (CEO) desde novembro de 2023. A partir de março deste ano, a executiva será substituída por Whitney...
A brasileira Lidiane Jones deixará o comando do Bumble, aplicativo de relacionamentos criado por ex-funcionários do Tinder, do qual é Chief Executive Officer (CEO) desde novembro de 2023.
A partir de março deste ano, a executiva será substituída por Whitney Wolfe, fundadora do aplicativo. A notícia é da Bloomberg Línea, que revela que o movimento se dá por “motivos pessoais”.
Jones atuou anteriormente como CEO do Slack, plataforma de comunicação comprada pela Salesforce por US$ 27,7 bilhões.
A profissional atuou na Salesforce entre 2019 e 2022, quando ingressou como vice-presidente sênior do produto Commerce Cloud, depois tornou-se vice-presidente executiva. Na sequência, foi VP executiva e general manager de Experience Cloud, Commerce Cloud e Marketing Cloud.
Antes da multinacional, ficou por mais de 12 anos na Microsoft, além de ter sido VP da Sonos. Desde o começo da sua carreira, que foi como estagiária na Apple, a executiva sempre trabalhou nos Estados Unidos.
A brasileira é graduada em ciência da computação pela Universidade de Michigan.
No Bumble, foi responsável por uma reformulação que permitiu que homens iniciassem conversas com mulheres, se afastando da proposta inicial da plataforma.
Além disso, a profissional supervisionou uma campanha de marketing que desencorajou a prática do celibato e gerou polêmica.
Nesse período, as ações da empresa sofreram uma queda recorde, com a redução da projeção da receita anual da marca.
Com o retorno de Wolfe, espera-se que a receita do quarto trimestre fique acima do ponto médio de sua projeção anterior.
O Bumble foi fundado em 2014, quando Whitney Wolfe Herd deixou seu cargo de VP de marketing no Tinder sob acusações de assédio e discriminação sexual. Na época, Andrey Andreev, CEO da concorrente Badoo, contratou a executiva sugerindo que ela se reinserisse no segmento.
A partir da movimentação, o Bumble foi criado com Andreev detendo 79% da companhia, enquanto o restante pertencia a Herd. O principal diferencial do app é que as conversas podem ser iniciadas somente pelas mulheres.
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