Abeifa: Empresas associadas cresceram 141% em 2024

Modelos comercializados pelas empresas associadas se destacam especialmente no mercado de eletrificados O post Abeifa: Empresas associadas cresceram 141% em 2024 apareceu primeiro em Autos Segredos.

Jan 23, 2025 - 16:37

Abeifa: Empresas associadas cresceram 141% em 2024

Modelos comercializados pelas empresas associadas à Abeifa se destacam especialmente no mercado de eletrificados

A Associação Brasileira das Empresas Importadores e Fabricantes de Veículos Automotores apresentou os resultados de 2024 e registrou crescimento de 141,1% considerando veículos importados e produzidos localmente, alcançando o número de 104.729 unidades.

Somente em dezembro, foram 12.479 veículos licenciados, um aumento de 21,6% em relação ao mês de novembro (10.262) e um crescimento de 49,4% quando comparado ao mês de dezembro de 2023, quando 8.352 veículos foram emplacados.

O principal destaque é a comercialização de veículos eletrificados, que atingiu 94.930 registros, muito por conta do desempenho da chinesa BYD e da sueca Volvo.

“Em janeiro de 2024, os veículos elétricos passaram a absorver alíquota do imposto de importação de 10%, os plug-in de 12% e os híbridos de 15%. Depois em julho, essas alíquotas passaram a ser, respectivamente, de 18%, 20% e 25%. De outro lado, na segunda quinzena de março, o dólar bateu acima dos 5 reais e no penúltimo dia de novembro ultrapassou a barreira dos 6 reais… Ainda assim, as associadas à entidade conseguiram chegar às 103.091 unidades importadas comercializadas, com desempenho positivo de seis das dez marcas filiadas”, analisa Marcelo de Godoy, presidente da Abeifa.

Entre as marcas associadas à Abeifa estão CFMoto, Volvo, Jaguar, Land Rover, BYD, Porsche, McLaren, Aston Martin, BRP, Suzuki, Porsche, Kia e Jac. A produção nacional das marcas associadas à Abeifa foi de 1.638 unidades.

Ao todo, as marcas associadas à Abeifa foram responsáveis por 4,2% do mercado de automóveis e comerciais leves, que teve volume de 2.484.721 emplacamentos em 2024.

“Trata-se de um porcentual muito salutar aos consumidores e ao setor automotivo brasileiro porque a presença de veículos importados, com suas tecnologias up-to-date, beneficiam os compradores e incentivam os fabricantes locais no processo de atualização de seus produtos”, argumenta Godoy.

Foto principal | Volvo/Divulgação