Raio-x dos UX Writers Brasileiros 2024

Em sua 5ª edição, a pesquisa busca responder “quanto ganha um ux writer” e outras perguntas recorrentes na comunidade.Neste artigo, você vai descobrir:Quem são os UX Writers Brasileiros: um perfil dos profissionais, com informações sobre gênero, orientação sexual, cor e etnia, faixa etária e deficiências.O que estudaram e em que trabalharam: nível acadêmico, principais cursos de graduação, cursos livres, idiomas e experiências anteriores.Como estão: nichos de atuação, tempo de experiência em UX Writing, cargos, estrutura de equipe e liderança.Onde vivem e onde trabalham: comparação sobre local de residência e trabalho e modelo em que trabalham.Movimentações e demissões: dados sobre saídas e profissionais de seus cargos.Quanto ganham: médias salariais com recortes de gênero, cor e modalidade de contratação.O que esperam do futuro: dados sobre perspectiva de carreira, uso de inteligência artificial e perspectivas de futuro da área.O questionário da pesquisa foi aplicado de 28/06 a 26/08/2024 e pedia às pessoas participantes que considerassem seu atual emprego ou o mais recente nos últimos 12 meses.Participaram da pesquisa 347 profissionais. Um declínio de 119 pessoas em comparação à edição passada. Talvez um reflexo da saída de muitos profissionais da área.1. Quem são os UX Writers BrasileirosDas 347 pessoas que responderam à pesquisa:78,96% são mulheres cisgênero, número parecido com a edição passada.19,89% são homens cisgênero, número menor que a edição passada.Mulheres transgênero e pessoas não binárias somam 1,15%.­Já com relação à cor/etnia:72,62% são pessoas brancas15,56% são pardas10,09% são pretas, número maior que na edição passada1,44% são amarelas0,29% semitasNão tivemos respondentes indígenas.Quanto à orientação sexual:Pessoas heterossexuais compõem 63,58% dos pesquisadosBis e pansexuais somam 23,12%Homossexuais, 11,85%Assexuais, 1,44%Sobre a faixa etária, vemos uma média de 33,6 anos e a seguinte distribuição entre respondentes:Até 24 anos: 3,49%25 a 29: 28,78%30 a 34: 32,85%35 a 39: 20,64%40 a 44: 8,73%45 a 49: 4,07%50 ou mais: 1,45%De 347 pessoas, 41 declararam alguma deficiência ou neurodivergência (11,82%), um aumento significativo com relação ao ano passado (6,22%) — mas que talvez se deva a ajuste na pergunta que pode ter interferido no resultado.­2. O que estudaram e em que trabalharamComeçando pelo nível de escolaridade, notamos um avanço em relação ao nível de escolaridade:40,92% estão cursando ou já completaram o Ensino Superior.51,01% estão cursando ou já completaram alguma Pós-graduação, 10% a mais que 2023.8,07% estão cursando ou já completaram um curso de Mestrado ou Doutorado.­Assim como na última edição, os cursos de nível superior que se destacam entre os respondentes ainda são:Jornalismo, feito por 33,14% delesLetras, Linguística e Tradução 21,61%Publicidade, Propaganda e/ou Marketing, feito por 17,58%Outros cursos como Design Gráfico, Comunicação Social e Biblioteconomia apareceram, além de outros menos prováveis como Administração, Direito, Gastronomia, Química, Turismo e Enfermagem.Sobre formação livre, tivemos um aumento na média de cursos por pessoa, que foi de 7 para 8,5pp.Se destacando ainda o de UX Writing, feito por 88,76% dos respondentes. Depois temos Acessibilidade, Arquitetura da Informação, Design Thinking e UX Design.A novidade, desde a última edição, foi a aparição de cursos voltados para Inteligência Artificial.Sobre idiomas, 62,54% das pessoas respondentes disseram ter inglês avançado ou fluente, contra 58,80% na edição anterior.Já no espanhol, 19,60% é avançado ou fluente, contra 19,31% da última edição. Temos, portanto, uma área cada vez mais investindo no aprendizado de idiomas.Sobre as áreas de atuação antes de migrar para UX Writing, foram mais citadas: content marketing, redação publicitária, SEO, redação para revista e jornal e comunicação interna.A média de experiência nas áreas anteriores é de 7,8 anos.­3. Como estãoPara começarmos a entender como estão os profissionais hoje, perguntamos quais são seus principais nichos de atuação dentro do UX writing.75,5% trabalham com produtos/UI37,75% com chatbot23,63% com content ops, contra 7,72% na edição passada12,68% com localização10,66% com tech writing6,92% com VUITambém descobrimos que 45,24% produzem, sempre ou às vezes, conteúdo para outras áreas além de UX. Uma queda ano após ano.­Sobre a distribuição dos profissionais por níveis de cargo, temos:Nível estágio soma 0,58% dos respondentesNível júnior, 20,17% dos respondentesNível pleno, 39,77%Nível sênior, 35,45%Nível gestão, 4,03%O nível júnior abrange os cargos assistente e analista júnior. O nível sênior abrange os cargos analista sênior, consultor e especialista. O nível gestão abrange os cargos coordenadores, líderes, gerentes e diretores.Pessoas não-binárias não somaram quantidade suficiente para termos números conclusivos.E como os níveis de carreira se cruzam com gênero? Os homens se distribuem nos níveis da seguinte maneira:15,94% estão no nível 

Jan 22, 2025 - 13:41
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Raio-x dos UX Writers Brasileiros 2024

Em sua 5ª edição, a pesquisa busca responder “quanto ganha um ux writer” e outras perguntas recorrentes na comunidade.

Ilustração de duas pessoas manuseando um tablet. Ao lado o texto: raio-x dos ux writers brasileiros 2024.

Neste artigo, você vai descobrir:

  1. Quem são os UX Writers Brasileiros: um perfil dos profissionais, com informações sobre gênero, orientação sexual, cor e etnia, faixa etária e deficiências.
  2. O que estudaram e em que trabalharam: nível acadêmico, principais cursos de graduação, cursos livres, idiomas e experiências anteriores.
  3. Como estão: nichos de atuação, tempo de experiência em UX Writing, cargos, estrutura de equipe e liderança.
  4. Onde vivem e onde trabalham: comparação sobre local de residência e trabalho e modelo em que trabalham.
  5. Movimentações e demissões: dados sobre saídas e profissionais de seus cargos.
  6. Quanto ganham: médias salariais com recortes de gênero, cor e modalidade de contratação.
  7. O que esperam do futuro: dados sobre perspectiva de carreira, uso de inteligência artificial e perspectivas de futuro da área.

O questionário da pesquisa foi aplicado de 28/06 a 26/08/2024 e pedia às pessoas participantes que considerassem seu atual emprego ou o mais recente nos últimos 12 meses.

Participaram da pesquisa 347 profissionais. Um declínio de 119 pessoas em comparação à edição passada. Talvez um reflexo da saída de muitos profissionais da área.

1. Quem são os UX Writers Brasileiros

Imagem com os gráficos de gênero e cor/etnia. Os dados estão descritos a seguir.

Das 347 pessoas que responderam à pesquisa:

  • 78,96% são mulheres cisgênero, número parecido com a edição passada.
  • 19,89% são homens cisgênero, número menor que a edição passada.
  • Mulheres transgênero e pessoas não binárias somam 1,15%.

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Já com relação à cor/etnia:

  • 72,62% são pessoas brancas
  • 15,56% são pardas
  • 10,09% são pretas, número maior que na edição passada
  • 1,44% são amarelas
  • 0,29% semitas

Não tivemos respondentes indígenas.

Gráficos sobre orientação sexual e faixa etária. Os dados estão descritos a seguir.

Quanto à orientação sexual:

  • Pessoas heterossexuais compõem 63,58% dos pesquisados
  • Bis e pansexuais somam 23,12%
  • Homossexuais, 11,85%
  • Assexuais, 1,44%

Sobre a faixa etária, vemos uma média de 33,6 anos e a seguinte distribuição entre respondentes:

  • Até 24 anos: 3,49%
  • 25 a 29: 28,78%
  • 30 a 34: 32,85%
  • 35 a 39: 20,64%
  • 40 a 44: 8,73%
  • 45 a 49: 4,07%
  • 50 ou mais: 1,45%

De 347 pessoas, 41 declararam alguma deficiência ou neurodivergência (11,82%), um aumento significativo com relação ao ano passado (6,22%) — mas que talvez se deva a ajuste na pergunta que pode ter interferido no resultado.

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2. O que estudaram e em que trabalharam

Gráficos sobre nível de escolaridade e principais cursos de graduação. Os dados estão descritos a seguir.

Começando pelo nível de escolaridade, notamos um avanço em relação ao nível de escolaridade:

  • 40,92% estão cursando ou já completaram o Ensino Superior.
  • 51,01% estão cursando ou já completaram alguma Pós-graduação, 10% a mais que 2023.
  • 8,07% estão cursando ou já completaram um curso de Mestrado ou Doutorado.

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Assim como na última edição, os cursos de nível superior que se destacam entre os respondentes ainda são:

  • Jornalismo, feito por 33,14% deles
  • Letras, Linguística e Tradução 21,61%
  • Publicidade, Propaganda e/ou Marketing, feito por 17,58%

Outros cursos como Design Gráfico, Comunicação Social e Biblioteconomia apareceram, além de outros menos prováveis como Administração, Direito, Gastronomia, Química, Turismo e Enfermagem.

Nuvem de palavras com as cursos livres feitos pelos respondentes. Os principais insights estão descritos a seguir.

Sobre formação livre, tivemos um aumento na média de cursos por pessoa, que foi de 7 para 8,5pp.

Se destacando ainda o de UX Writing, feito por 88,76% dos respondentes. Depois temos Acessibilidade, Arquitetura da Informação, Design Thinking e UX Design.

A novidade, desde a última edição, foi a aparição de cursos voltados para Inteligência Artificial.

Imagem com gráfico de nível de conhecimento em inglês e espanhol. Os dados estão descritos a seguir.

Sobre idiomas, 62,54% das pessoas respondentes disseram ter inglês avançado ou fluente, contra 58,80% na edição anterior.

Já no espanhol, 19,60% é avançado ou fluente, contra 19,31% da última edição. Temos, portanto, uma área cada vez mais investindo no aprendizado de idiomas.

Nuvem de palavras com as áreas de atuação anteriores à carreira de ux writing. Os principais insights estão descritos a seguir.

Sobre as áreas de atuação antes de migrar para UX Writing, foram mais citadas: content marketing, redação publicitária, SEO, redação para revista e jornal e comunicação interna.

A média de experiência nas áreas anteriores é de 7,8 anos.

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3. Como estão

Gráficos de nicho de atuação e quantidade de profissionais por nível de carreira. Os dados estão descritos a seguir.

Para começarmos a entender como estão os profissionais hoje, perguntamos quais são seus principais nichos de atuação dentro do UX writing.

  • 75,5% trabalham com produtos/UI
  • 37,75% com chatbot
  • 23,63% com content ops, contra 7,72% na edição passada
  • 12,68% com localização
  • 10,66% com tech writing
  • 6,92% com VUI

Também descobrimos que 45,24% produzem, sempre ou às vezes, conteúdo para outras áreas além de UX. Uma queda ano após ano.

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Sobre a distribuição dos profissionais por níveis de cargo, temos:

  • Nível estágio soma 0,58% dos respondentes
  • Nível júnior, 20,17% dos respondentes
  • Nível pleno, 39,77%
  • Nível sênior, 35,45%
  • Nível gestão, 4,03%
O nível júnior abrange os cargos assistente e analista júnior. O nível sênior abrange os cargos analista sênior, consultor e especialista. O nível gestão abrange os cargos coordenadores, líderes, gerentes e diretores.
Gráficos dos níveis de carreira entre homens e mulheres. Os dados estão descritos a seguir.
Pessoas não-binárias não somaram quantidade suficiente para termos números conclusivos.

E como os níveis de carreira se cruzam com gênero? Os homens se distribuem nos níveis da seguinte maneira:

  • 15,94% estão no nível júnior
  • 37,68% estão no nível pleno
  • 43,48% estão no nível sênior
  • 2,9% no nível de gestão

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Já as mulheres (cis e trans):

  • 0,73% são estagiárias
  • 21,17% estão no nível júnior
  • 40,51% estão no nível pleno
  • 33,21% estão no nível sênior
  • 4,38% estão no nível de gestão

Apenas 3 pessoas não binárias participaram da pesquisa e elas se distribuem entre os níveis júnior, pleno e sênior.

Gráficos de formato de equipe e tipo de liderança. Os dados estão descritos a seguir.

Sobre o formato da equipe de UX writing na empresa, temos:

  • 48,41% fazendo parte de diferentes equipes de UX writers, com diferentes lideranças.
  • 34,01% fazendo parte de uma equipe de UX writers sob a mesma liderança.
  • 17,58% sendo os únicos UX writers nas empresas, número em queda ano após ano.

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Sobre liderança, reduziu o número de pessoas respondendo para outras áreas e subiu o número que responde para especialistas.

  • 68,88% tem gestão generalista em design, produtos ou tecnologia.
  • 21,61% têm gestão especialista em UX writing.
  • 9,51% responde ou respondia para outra área, como comunicação, atendimento, etc.

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Uma pergunta inédita nesta edição foi a quantidade de UX writers dentro das empresas:

  • 39,38% têm de 1 a 3 writers.
  • 18,44% têm de 4 a 6 writers.
  • 7,78% têm de 7 a 10 writers.
  • 4,03% têm de 11 a 19 writers.
  • 7,20% têm de 20 a 49 writers.
  • 12,39% têm de 50 a 99 writers.
  • 10,66% têm mais de 100 writers.
Gráficos de tempo de experiência em ux writing e tempo de experiência por nível de carreira. Os dados estão descritos a seguir.

Sobre o tempo de carreira em UX writing, temos uma média de 3,7 anos e a seguinte distribuição:

  • 26,22% dos respondentes têm até 2 anos de experiência em UX writing, quase metade da edição passada.
  • 58,50% têm entre 3 a 5 anos de experiência.
  • 15,27% têm 6 anos ou mais.

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Já o tempo de experiência por nível de carreira:

  • Estagiário: 1 ano
  • Júnior: 1,7 ano
  • Pleno: 3,55 anos
  • Sênior: 5 anos
  • Gestão: 4,9 anos

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4. Onde vivem e onde trabalham

Dois mapas do Brasil destacando os estados onde residem os ux writers e onde estão as empresas empregadoras. Os principais insights estão descritos a seguir.

O Sudeste continua sendo a região líder na contratação (76,66% dos respondentes) e residência dos UX writers (72,62% dos respondentes), sendo:

  • São Paulo: com 55,04% residentes e 71,76% das empresas empregadoras.
  • Rio de Janeiro: com 8,65% residentes e 4,61% das empresas empregadoras.
  • Minas Gerais: com 7,78% residentes e 6,05% das empresas empregadoras.

A novidade foi o Rio Grande do Sul, que superou o Rio de Janeiro em número de contratações, com 5,48% das empresas contratantes.

Brasileiros trabalhando para empresas do exterior somam 2,59%.

Sobre o modelo de trabalho, temos 69,74% trabalhando totalmente remoto (40% dessa galera é de São Paulo), 27,38% híbrido (77,89% deles em São Paulo também) e 2,88% totalmente presencial.

Apenas 1,44% informou que precisou mudar de cidade/estado para atender ao modelo híbrido.

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5. Movimentações e demissões

Gráficos de movimentações, tempo de realocação após demissão e salário do novo emprego. Os dados estão descritos a seguir.

Nesta edição, perguntamos aos UX writers sobre suas movimentações entre empresas e descobrimos que a entrada de novos profissionais foi de apenas 10,69%, contra 12,45% na edição anterior. Além disso:

  • 5,78% entrou na área e permaneceu no emprego.
  • 1,73% entrou na área e sofreu demissão.
  • 3,18% entrou na área e saiu voluntariamente do emprego.
  • 57,8% já atuavam na área e permaneceram no emprego.
  • 19,08% já atuavam na área e sofreram demissão.
  • 12,43% já atuavam na área e saíram voluntariamente do emprego.

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Já sobre demissão, 20,81% dos respondentes sofreram ao menos uma e o tempo médio para realocação foi de 4 meses, com a seguinte distribuição:

  • 6,94% levou menos de 1 mês.
  • 30,56% levaram de 1 a 3 meses para se recolocar.
  • 30,56% levaram de 4 a 6 meses para se recolocar.
  • 6,94% levou de 7 a 11 meses.
  • 23,61% ainda estavam buscando recolocação quando respondeu à pesquisa.

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Dos que se realocaram e responderam à pergunta sobre salário:

  • 42,31% aceitou uma vaga com salário mais baixo que o emprego anterior.
  • 32,69% aceitou uma vaga com valor parecido com o salário anterior.
  • 25% aceitou uma vaga com valor superior.

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Ainda sobre os profissionais que sofreram demissão, vamos aos recortes…

Por gênero:

  • 76,39% eram mulheres cis
  • 22,22% eram homens cis
  • 1,39% eram pessoas não binárias

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Por cor/etnia:

  • 70,83% brancas
  • 16,67% pardas
  • 9,72% pretas
  • 1,39% semitas
  • 1,39% amarelas

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Por nível de carreira:

  • 40,28% eram nível pleno
  • 36,11% eram nível sênior
  • 19,44% eram nível júnior
  • 4,79% eram de nível gestão

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Também perguntamos aos profissionais que sofreram demissão, o que eles fizeram durante o período em que estiveram fora do mercado:

  • 93,15% candidataram-se a vagas em UX writing.
  • 47,95% se candidataram a vagas em comunicação, jornalismo, marketing ou outras áreas que não UX e produtos.
  • 30,14% se candidataram a vagas como UX researcher, UX designer, PO, PM ou afins.
  • 26,03% realizou projetos como freelancer em comunicação, jornalismo, marketing ou outras áreas que não UX writing.
  • 23,29% realizou projetos como freelancer em UX writing.

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6. Quanto ganham

média salarial: R$ 8.489,00

Como nas edições anteriores, perguntamos aos respondentes qual era seu salário no último emprego, considerando o valor bruto e nominal. Com isso, chegamos à média de R$ 8.489,00, um aumento maior que a inflação do período.

Gráfica com as médias salariais por nível de carreira. Os dados estão descritos a seguir.
O nível estágio não teve respostas válidas suficientes para dados conclusivos.

Ao observarmos as médias salariais por níveis de carreira, temos:

  • Júnior: R$ 5.300,00, valor acima do ano anterior
  • Pleno: R$ 7.694,00
  • Sênior: R$ 10.788,00
  • Gestão: R$ 12.771,00, valor bem abaixo do ano anterior

Novamente buscamos entender como os profissionais se distribuem pelas faixas salariais e níveis de carreira. No gráfico a seguir, o tamanho da bolha representa a quantidade de respondentes. Portanto, quanto maior a bolha, maior a quantidade de profissionais que se enquadram no eixo indicado.

Gráfico bolha mostrando a distribuição dos profissionais por níveis de carreira e faixas salariais. Os principais insights estão descritos a seguir.

As faixas salariais mais comuns entre os respondentes estão entre R$ 5 mil e R$ 9 mil, onde se concentram 46,97% dos respondentes. Já o nível mais comum é o pleno, ocupado por 39,77% dos respondentes, seguido pelo nível sênior, ocupado por 35,45%.

Mapa do Brasil destacando as regiões que têm empregadoras de ux writers e suas médias salariais. Nordeste: R$ 6.162,00; Centro-Oeste: R$ 6.559,00; Sudeste: R$ 8.785,00; Sul: R$ 7.015,00.
Aqui, consideramos o estado da empregadora, não de residência, e agrupamos por região, de modo a somarmos amostra suficiente para chegarmos a dados conclusivos.

Os estados sobre os quais temos amostra suficiente para dados conclusivos são:

  • São Paulo, com média de R$ 9.287,00
  • Rio de Janeiro, com média de R$ 7.324,00
  • Distrito Federal, com R$ 6.559,00
  • Rio Grande do Sul, com R$ 6.558,00
  • Minas Gerais, com R$ 6.235,00

Brasileiros que trabalham para empresas fora do Brasil somam 2,59% e têm média salarial de R$ 8.825,00.

Gráfico mostrando as médias salariais por gênero. Os dados estão descritos a seguir.

Já as médias por gênero são R$ 8.757,00 entre os homens e R$ 8.412,00 entre as mulheres, uma diferença menor que nas edições anteriores.

Até aqui, nenhum dado sofreu recorte por modalidade de contratação
(CLT ou PJ).

Gráfico das médias salariais por cor / etnia. Os dados estão descritos a seguir.
Amarelos e semitas não somaram amostra suficiente para dados conclusivos.

Falando de cor e etnia, temos:

  • Pessoas brancas ganhando em média: R$ 8.753,00
  • Pessoas pretas, R$ 8.050,00
  • Pardas, R$ 7.777,00
Gráfico das médias salariais por tipo de contratação (CLT ou PJ). Os dados estão descritos a seguir.

Tal qual em todas as edições anteriores, vamos à contramão do mercado e temos média salarial da contratação PJ menor que a CLT:

R$ 7.888,50 de PJ contra R$ 8.640,80 da CLT.

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7. O que esperam do futuro

Gráfico mostrando as expectativas de carreira dos respondentes. Os principais insights estão descritos a seguir.

Em relação à progressão de carreira:

  • 81,27% dos respondentes esperam continuar na carreira de UX writing, evoluindo apenas sua senioridade. Sendo 58,21% em 1 ano; 19,60% em 3 anos; 3,46% em 5 anos.
  • 53,03% esperam alcançar a liderança em UX writing, sendo 8,36% em 1 ano; 23,34% em 3 anos; 21,33% em 5 anos. Na edição passada, o número era 63,52%.
  • 39,48% esperam alcançar outra liderança em design, sendo 5,19% em 1 ano; 14,41% em 3 anos; 19,88% em 5 anos.
  • 25,65% ainda não têm clareza sobre quais caminhos seguir entre 1 e 5 anos. Na última edição este número era de 21,89%.
  • 24,21% esperam migrar para o cargo de product designer, researcher ou afins. Sendo 4,32% em 1 ano; 13,83% em 3 anos; 6,05% em 5 anos.
  • 22,77% esperam trilhar outros caminhos, fora de design e tecnologia, em até 5 anos.
  • 22,19% esperam ocupar outros cargos na área de tecnologia, fora do design, sendo 3,46% em até 1 ano; 6,05% em até 3 anos; 12,68% em até 5 anos.
  • 16,71% esperam se tornar PMs em até 5 anos.
Gráficos sobre o uso de inteligência artificial no dia a dia de trabalho. Os dados estão descritos a seguir.

Sobre inteligência artificial, perguntando sobre a frequência de uso no dia a dia de trabalho:

  • 49,86% usa eventualmente
  • 34,87% usa com frequência
  • 8,36% nunca utilizou
  • 6,92% já utilizou, mas não usa mais

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E os principais usos:

  • 66,28% usa para edição e substituição de palavras ou expressões
  • 51,87% para revisão e correção ortográfica
  • 50,72% para ideação
  • 43,23% para pesquisa
  • 25,36% para análise e tratamento de dados

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Por fim, tivemos uma pergunta aberta sobre expectativas em relação ao futuro da profissão. Ao analisar as respostas, chegamos a 6 desafios identificados pelos respondentes:

  1. Automatização e uso de IA, com uma tendência a assumir funções mais operacionais do UX writing. O que nos leva à necessidade de nos reinventarmos, buscando nos tornarmos mais estratégicos.
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  2. Adaptação a novas ferramentas e práticas. Há uma crescente demanda por profissionais que saibam gerir o uso de IAs e fornecer boas práticas para lidar com essas ferramentas. A assimilação dessas novas tecnologias e métodos é vista como uma habilidade crítica para se manter competitivo no mercado.
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  3. Menos foco em microcopy, mais em Design Ops. Muitos respondentes citam, talvez por experiência própria, que a atuação do UX writer tem acontecido menos na criação do texto e mais em ferramental para dar autonomia aos product designers. O que poderá nos levar à necessidade técnica para saber desenvolver esses entregáveis.
    ­
  4. Fusão de disciplinas. Existe uma expectativa de que haverá cada vez mais integração entre UX writing e outras áreas, como UX research, UX design e UI, nos levando a menor especialização em uma única função. O desafio será adaptar-se a essa junção e às mudanças nos papéis e responsabilidades.
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  5. Redefinição e transformação da função. Parece um consenso de que papel de UX writer está em processo de redefinição. Como a profissão é vista hoje será alterada, exigindo uma revisão das responsabilidades e da contribuição para o processo de design, à medida que as ferramentas e o mercado evoluem.
    ­
  6. Menos vagas disponíveis, mais senioridade. Além da percepção de que há poucas vagas no mercado, as mudanças na função — em decorrência do uso de IAs, por exemplo, levará ou reforçará esse cenário de poucas vagas. Consequentemente, os profissionais que permanecerão serão aqueles com mais experiência e abordagem multidisciplinar. Isso cria uma pressão por evolução contínua e um nível mais elevado de especialização.

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Em resumo, os desafios apontados sugerem que:

A evolução tecnológica e a convergência de disciplinas estão levando o UX writing a uma fase de transformação e adaptação, com uma demanda crescente por profissionais estratégicos e multifacetados.

Em partes, é o que os profissionais esperam e têm de boas expectativas: Que a profissão se torne mais estratégica, que migre de uma função operacional para um papel mais focado em decisões que impactam diretamente o negócio e a experiência do usuário. Integração com IA como uma ferramenta de suporte.

Oportunidade de evolução do Design Conversacional.

E maior valorização e reconhecimento da disciplina.

Por enquanto, é isso. Quer ver algum outro dado ou análise? Comenta aqui e vamos construir juntos o panorama da nossa área!

Fotos de Mayara e Camila, idealizadoras desta pesquisa. Mayara é branca de cabelos castanhos, curtos e cacheados. Camila é branca, de cabelos castanhos lisos e amarrados num coque alto.
O Raio-X dos UX Writers Brasileiros é um projeto de Mayara Pillegi e Camila Martins

Raio-x dos UX Writers Brasileiros 2024 was originally published in UX Collective

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