Pesadelo

(créditos: Miguel Lopes/LUSA) No fantástico ambiente da catedral da Luz, jogou-se ontem em Lisboa mais uma partida memorável da edição 2024/2025 da Liga dos Campeões. Benfica e Barcelona apresentaram-se em grande forma para proporcionarem um espectáculo memorável aos mais de 63 mil espectadores que encheram as bancadas. Logo aos dois minutos, quando Pavlidis fez o primeiro golo a favor do Benfica, se percebeu que os encarnados tinham quase tudo para brilhar e ficarem com os três pontos, mas uma noite que começou por ser de sonho acabaria por se tornar numa montanha-russa que virou pesadelo. Houve emoção, bom futebol, erros infantis, jogadas incríveis, nove golos, três penáltis, um inexistente, outro que ficou por marcar ao cair do pano e que daria origem à jogada do último golo do Barcelona, o que lhe daria a vitória. É verdade que as substituições aos 70 minutos correram muito mal, que Aursnes falhou o 5-3, que Di Maria fez o mais difícil quando desperdiçou o 5-4, que o penálti provocado por Tomás Araújo é um erro inaceitável, que Carreras, Florentino, Otamendi e Schjelderup fizeram um jogo irrepreensível, que o Barça tem uma grande equipa do meio-campo para a frente. Porém, a verdade maior é que não nos podemos queixar da sorte. Em matéria de futebol tivemos tudo para ganhar e falhámos por culpa própria em momentos cruciais. Que o árbitro prejudicou o Benfica também não há dúvidas, bastando ler o que diz a imprensa, dentro e fora de portas, quer quanto ao penálti assinalado a favor dos catalães, que dá o 4-3, quer em relação ao penálti cometido sobre Leandro Barreiro e que ficou por marcar no último minuto.   Em todo o caso, para os anais fica o resultado. Depois do que aconteceu com o Bayern, com o Feyenoord e com o Bolonha nesta edição da Liga dos Campeões, repetiram-se alguns erros infantis e foram tomadas más decisões que não podiam ter acontecido e nos retiraram o apuramento directo. Por agora, resta dar os parabéns ao Barcelona, que ontem teve a estrelinha, continua a ser uma grande equipa e um colosso europeu, e esperar que o Benfica faça, em 29 de Janeiro, uma grande exibição em Turim, no Stadio Delle Alpi, rebaptizado de Allianz Arena, contra a Juventus. Uma exibição que ofereça a todos os benfiquistas e aos amantes de futebol a possibilidade de esquecer o pesadelo da noite de ontem.

Jan 22, 2025 - 10:45
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Pesadelo

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No fantástico ambiente da catedral da Luz, jogou-se ontem em Lisboa mais uma partida memorável da edição 2024/2025 da Liga dos Campeões. Benfica e Barcelona apresentaram-se em grande forma para proporcionarem um espectáculo memorável aos mais de 63 mil espectadores que encheram as bancadas.

Logo aos dois minutos, quando Pavlidis fez o primeiro golo a favor do Benfica, se percebeu que os encarnados tinham quase tudo para brilhar e ficarem com os três pontos, mas uma noite que começou por ser de sonho acabaria por se tornar numa montanha-russa que virou pesadelo.

Houve emoção, bom futebol, erros infantis, jogadas incríveis, nove golos, três penáltis, um inexistente, outro que ficou por marcar ao cair do pano e que daria origem à jogada do último golo do Barcelona, o que lhe daria a vitória.

É verdade que as substituições aos 70 minutos correram muito mal, que Aursnes falhou o 5-3, que Di Maria fez o mais difícil quando desperdiçou o 5-4, que o penálti provocado por Tomás Araújo é um erro inaceitável, que Carreras, Florentino, Otamendi e Schjelderup fizeram um jogo irrepreensível, que o Barça tem uma grande equipa do meio-campo para a frente. Porém, a verdade maior é que não nos podemos queixar da sorte. Em matéria de futebol tivemos tudo para ganhar e falhámos por culpa própria em momentos cruciais.

Que o árbitro prejudicou o Benfica também não há dúvidas, bastando ler o que diz a imprensa, dentro e fora de portas, quer quanto ao penálti assinalado a favor dos catalães, que dá o 4-3, quer em relação ao penálti cometido sobre Leandro Barreiro e que ficou por marcar no último minuto.  

Em todo o caso, para os anais fica o resultado. Depois do que aconteceu com o Bayern, com o Feyenoord e com o Bolonha nesta edição da Liga dos Campeões, repetiram-se alguns erros infantis e foram tomadas más decisões que não podiam ter acontecido e nos retiraram o apuramento directo.

Por agora, resta dar os parabéns ao Barcelona, que ontem teve a estrelinha, continua a ser uma grande equipa e um colosso europeu, e esperar que o Benfica faça, em 29 de Janeiro, uma grande exibição em Turim, no Stadio Delle Alpi, rebaptizado de Allianz Arena, contra a Juventus. Uma exibição que ofereça a todos os benfiquistas e aos amantes de futebol a possibilidade de esquecer o pesadelo da noite de ontem.

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