Netflix bate recorde histórico com mais de 300 milhões de assinantes
Plataforma alcança o maior crescimento trimestral de sua história e anuncia mudanças na divulgação de dados futuros
Recorde impulsionado por novos conteúdos
A Netflix superou 300 milhões de assinantes globais em dezembro de 2024, registrando um aumento de 18,91 milhões de clientes entre outubro e dezembro. Este foi o melhor trimestre já alcançado pela plataforma, segundo dados divulgados na terça-feira (21/1) durante sua reunião trimestral com acionistas. O crescimento expressivo fez a base de usuários saltar de 260 milhões, registrados no início de 2024, para 301,6 milhões no encerramento do ano.
Entre os destaques mundiais do período, a Netflix apontou o sucesso da minissérie brasileira “Senna” e da 2ª temporada do fenômeno sul-coreano “Round 6”, ambos mencionados na carta aos acionistas como importantes para atrair novos assinantes. Além disso, a aposta em transmissões ao vivo foi considerada um diferencial significativo.
Eventos ao vivo atraem audiência
A transmissão de eventos ao vivo consolidou a Netflix como um concorrente em novos segmentos de mercado. Em novembro, a plataforma exibiu uma luta histórica entre Mike Tyson e Jake Paul, que obteve boa audiência apesar de problemas técnicos durante a exibição. No Natal, duas partidas de futebol americano, com show de Beyoncé no intervalo, também movimentaram a audiência.
Outra novidade foi a inclusão da WWE no catálogo do streaming. Desde o início do ano, três programas da empresa de luta livre, “Raw”, “NXT” e “Smackdown”, são transmitidos ao vivo em todo o mundo, com o primeiro figurando consistentemente entre os mais assistidos.
Mercado ainda inexplorado
Apesar do recorde, a Netflix acredita que o potencial de expansão ainda é significativo. Segundo a empresa, existem mais de 750 milhões de domicílios com internet banda larga ao redor do mundo, excluindo China e Rússia, onde o serviço não opera. Isso significa que a base de clientes atual representa menos da metade desse mercado potencial.
No entanto, a empresa anunciou que, a partir de agora, só divulgará dados de assinantes ao atingir marcas significativas, como o recente marco dos 300 milhões.
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