Hoje nas notícias: investimento árabe, Efacec e habitação
A Arábia Saudita está interessada em investir na reconversão dos terrenos da antiga refinaria da Galp em Matosinhos. O fundo alemão Mutares revela que as receitas da Efacec duplicaram em 2024 face aos 150 milhões gerados no ano anterior. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira. Árabes de olho na antiga refinaria […]
A Arábia Saudita está interessada em investir na reconversão dos terrenos da antiga refinaria da Galp em Matosinhos. O fundo alemão Mutares revela que as receitas da Efacec duplicaram em 2024 face aos 150 milhões gerados no ano anterior. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.
Árabes de olho na antiga refinaria da Galp em Matosinhos
A Arábia Saudita está interessada em investir na reconversão dos terrenos da antiga refinaria da Galp em Matosinhos, estando prevista para maio uma viagem à região Norte de uma delegação composta por “cem empresários e três ou quatro ministros” do país. A visita, anunciada numa reunião preparatória entre a Câmara do Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa, a autarquia do Porto e o Conselho Empresarial Luso-Saudita na terça-feira, também servirá para preparar investimentos nas áreas da saúde, do turismo e do imobiliário no Porto.
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Mutares duplica faturação sem tirar Efacec do vermelho
Embora não revele os números finais do primeiro exercício financeiro completo da Efacec sob a sua liderança por estar ainda a fechar as contas, a Mutares diz que as receitas da empresa portuguesa duplicaram em 2024 face aos 150 milhões gerados no ano anterior, com “mais de 80%” das vendas em países como Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, países nórdicos e Estados Unidos. No entanto, “o resultado em 2024 será certamente afetado por custos de transformação pontuais”, acrescentou a empresa da Maia, prevendo “alcançar um EBITDA positivo em 2025 e deixar para trás os projetos antigos deficitários”.
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Peso da habitação nos orçamentos familiares aumenta pedidos de apoio
O aumento dos apoios sociais prestados pela Cruz Vermelha em 2024 foi de 53%, abaixo do crescimento de 73% observado no ano anterior, mas a percentagem sobe para 62% se se considerar apenas a ajuda em áreas como a alimentação, habitação, saúde e educação. António Saraiva, presidente da instituição, aponta a população migrante desprotegida como “uma das variáveis deste aumento”, bem como o “número crescente de sem-abrigo” e as “camadas da população que já estavam em situação difícil” e cujo aumento da inflação e das taxas de juro atirou para a linha vermelha. Este cenário é, contudo, negado pela presidente do Banco Alimentar contra a Fome, que insiste que “não houve aumento [dos pedidos de auxílio], mas também não houve diminuição”.
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Mais de 3.000 empresas notificadas por desigualdade nos salários
Até à passada segunda-feira, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) notificou 3.038 empresas com “diferenças remuneratórias” nos salários base de homens e mulheres superiores a 5%, entre as quais algumas que receberam o “selo da igualdade”. Na comunicação enviada pela ACT é pedido que as entidades empregadoras apresentem dentro de 120 dias um “plano de avaliação” dessas disparidades, que “deve assentar na avaliação das componentes das funções, com base em critérios objetivos, comuns a mulheres e homens, de forma a excluir qualquer possibilidade de discriminação em razão do sexo”.
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Justiça precisa de psicólogos “formados em extremismo e radicalização”
A procuradora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) responsável pela investigação ao terrorismo, Cláudia Oliveira Porto, defende que haja psicólogos especializados nas áreas da radicalização e extremismo para ajudar os tribunais e as investigações. “Não basta estudar a lei de combate ao terrorismo, não basta ter uma formação geral em psicologia, é preciso formação específica da parte de psicologia nesta área de radicalização e dos extremismos”, disse a responsável, apontando que estes casos “não acontecem apenas em meios sociais desfavorecidos”. António Costa Alves, coordenador na Unidade de Combate ao Terrorismo da Polícia Judiciária, considera que as escolas devem ter “programas ativos” para “combater o discurso de ódio” entre os jovens.
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